Certa noite o rapaz que escrevia versos durante a madrugada, estava perdido em suas palavras. Não conseguia terminar uma só frase e isso o deixava ensandecido, pois, acreditava que aquele era um momento único, solo, onde existam apenas as palavras e seu coração, onde toda noite nascia um novo verso que morreria em instantes consigo mesmo.
Ali sempre surgiam desabafos, sentimentos eram transbordados e sua mente deixava seu coração ser o protagonista da festa.
Mas o rapaz rabiscava, esboçava, mas nada além do que papeis amassadados, cheios de rasura eram criados.
Pela primeira vez, o rapaz sentiu-se realmente só. O céu não mais prozeava com ele e as estrelas deixaram de o iluminar... A Lua voltou para o Sol e as nuvens passavam apressadas...
O que teria acontecido? Ele se perguntava.
Mas seu coração nada respondia.
Era sua última noite na Terra e ele mal sabia.
Mas seu coração nada respondia.
Era sua última noite na Terra e ele mal sabia.
E assim, o poeta se foi, como uma estrela cadente que passa, mesmo tão bela, tão rara e apreciada, sem quase ninguém perceber.
E os versos, já moribundos, quase se foram junto com seu criador, que, por timidez, ou meramente o medo da desaprovação, ficaram escondidos durante anos, sem que ninguém tivesse acesso a eles até serem descobertos, tempos mais tarde, pela mulher que os havia inspirado, a mesma que podemos chama-la de sua mãe, e, que caiu em prantos ao descobrir que o rapaz fora cedo demais, sem nunca ter dito uma única palavra daqueles lindos versos à ela, que por sua vez, jamais havia dado, ao poeta apaixonado, uma chance de lhe aclamar.
Por Tchezar
Bom dia!
ResponderExcluirQue texto belo!
Durante muito tempo, fui uma escritora de gaveta. Escrevia e guardava, como o personagem do teu texto.
Neste meio tempo, tanta coisa se perdeu, tantas palavras não-ditas...
Hoje, tudo é revelado ao mundo, compartilhado... não deixo a oportunidade passr!
Kiso!
Boa descrição do que é o momento solene de escrever , ficou muito bonito!
ResponderExcluirMuito bom.
ResponderExcluirÓtimo para as pessoas que tem medo de "revelar" seus escritos ao mundo.
Parabéns pelo blog.
Cara, que história triste!
ResponderExcluirBom mesmo.
Não vamos esconder nossos sentimentos!
Abraço!
que belo texto!
ResponderExcluirPoxa... Nossa... Que triste...
ResponderExcluirEu fico tão assim quando vejo esses finais bonitos, mas que poderiam acontecer de outra maneira se alguma outra coisa anterior não tivesse acontecido...
A gente se arrepende. E mesmo que certas atutides não tenham sido tomadas anteriormente, quando necessário, quando deveriam, talvez simplesmente devessem ser do jeito que foram.
;)
http://espelhoinverso.blogspot.com/
Adorei o texto .. um tanto triste mas muito bonito mesmo.
ResponderExcluirMuitos de nos deixamos de falar oq sentimos por pessoas tão importante na nossa vida .. que não deixamos em nenhum momento as pessoas amadas não saber o quanto são especiais .. rsrsrs
Abç.
lindo de mais cara!
ResponderExcluirme senti dentro do texto.
é ser poeta em segredo deve ser um tanto quanto deprimente as vezes... mas talvez por medo de ser julgado.
ResponderExcluirCompanheiroo. bom texto..
ResponderExcluirirei voltar.
É por isso que meu blog é um desafio...
ResponderExcluirGostei do texto, parabéns!
Adicionarei seu blog.
;)
Belo texto, rapaz.
ResponderExcluirMemórias póstumas são a maneira + brilhante de um poeta morrer. Ele morre, mas deixa seus versos nunca lidos e se faz presente através deles. Moraes, Drummond de Andrade e até Nelson Rodrigues deixaram o mundo - e mais versos brilhantes AO mundo!!!
oi adorei teu blog...sempre tenho entrado...entra no meu e ves se gostas poeta..rs bjs
ResponderExcluirSalve Salve irmão!
ResponderExcluirMais um belo post... sou seu fã my brother!
Preciso aprender a me interagir nesse mundo bloguístico.. qq dia me ensina por favor uhauha
Abraço!
http://guztasafer.blogspot.com/
nossa, que texto mais lindo! :O
ResponderExcluirpreciso aprender a escrever, urgente. haha
sou seguidora, e já digo logo: adorei! :*
Pra ter tantos erros e ser considerado bom, devia pelo menos ser original. Agora, um clichezão desses, e ainda por cima com a gramática estuprada, não tem como salvar...
ResponderExcluirque texto bonito! :)
ResponderExcluiradorei o modo como voce escreve, e acho que a pior coisa pra quem realmente gosta de escrever, é perceber que precisa disso realmente pra conseguir conviver consigo mesmo, e sabe o peso que é quando as palavras não fluem.
O poeta se perde nas madrugadas, sozinho escrevendo , rabiscando, as vezes sem inspiração acaba dormindo em cima de sua folha ou PC... O poeta é uma peça sem valor pra muitos, mais para a noite ele é valioso porque? Ele é o seu companheiro... Belíssimo o seu post.
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